Igreja católica intitula de boato as acusações de pederastia e pedofilia

O boato dos meninos violentados
que admitem pedir por justiça, e
condenam o deus-patrão*
A pederastia de Wojtyla e Ratzinger: 1997 - 2010

Claudio Simeoni
traduzido por Dante Lioi Filho

 

Livro *Jesus de Nazaré: a Infâmia humana*

Cod. ISBN 9788893322034

Index Pedofilia

 

A ideologia cristã da pederastia e à pedofilia

As solicitações para haver justiça, por parte da sociedade civil, em relação à igreja católica, são definidas por esta como sendo: um boato.

A igreja católica é o deus-patrão na terra: como se permitem os estuprados e a sociedade pedirem por justiça no quis diz respeito aos delitos que, o deus-patrão cometeu?

É o deus-patrão que, magnânimo, pode conceder o perdão a quem estuprou. O estuprado não tem o direito para reivindicar justiça.

É necessário compreender a ideologia religiosa da igreja católica antes de serem colocadas as perguntas inúteis e ridículas. O católico fiel não compreende a posição da sua igreja. No entanto, ele é o escravo que anseia ao bom patrão; ele não é o homem que se ergue diante do deus-patrão, dos cristãos, reivindicando o artigo 3 da Constituição.

A igreja católica atravessou a história fazendo da violência sobre menores de idade um método para a difusão do cristianismo. Houve um bispo, há alguns anos, processado na França, que atreveu-se em dizer que: processar a igreja católica por violência contra menores de idade era o mesmo que impedir a liberdade religiosa. Isso é um pouco daquilo de como os cristãos acusavam Roma, que perseguindo os delitos cometidos pelos cristãos, impedia-os de manifestarem a liberdade deles. A religião como uma justificação para poder delinquir e, como motivo à impunidade, ao se delinquir.

Chamar a violência contra menores de idade, praticada pela igreja católica, de boato, indignou e muito a mídia estrangeira. Menos indignada é a mídia nacional adjacente à atividade de estupro aos menores levada a efeito por Ratzinger de outros Ratzinger, antes dele.

O boato de Wojtyla e o boato de Ratzinger.

Os delírios de um e do outro.

O que é sacro? A pessoa humana? Qual pessoa humana? Wojtyla não especifica o que é sacro: os meninos ou os violentadores de menino? De modo que, cada um se equivoca e, conforme à parte fanática, imagina.

Temos que Wojtyla é o mandante da prática da pedofilia católica, porquê é o chefe da igreja católica. Assim como Ratzinger.

Por dois mil anos a igreja católica violentou meninos considerando que, qualquer que fosse a violência que ela fizesse, não poderia interferir na criação do seu deus-patrão. Por dois mil anos os católicos se desonraram com crimes e ações vergonhosas, e com Wojtyla e Ratzinger reafirmam o direito de perpetrarem a ignomínia deles.

Este conjunto de artigos que menciono, comparando as posições da igreja católica nos anos de 1997 e 2010, são esclarecedores de quanto sangue e dor o cristão impôs para permitir ao seu deus-patrão cometer violências ulteriores contra as pessoas.

Os padres católicos desfrutam das proteções das Instituições que, preferem que os meninos sejam violentados ao invés de preferirem que a lei seja aplicada contra a atividade de pedofilia dos padres católicos. O primeiro artigo é proveniente da Austrália, mas é o mesmo do ministro Alfano que chantageia o magistrado que lamenta a cumplicidade (daqueles que pertencem à marginalidade) por parte da igreja católica.

*A República (La Repubblica) - Quarta-feira, 27 de agosto de 1997 - página 19
Sidney, vítima menor de idade. Denúncia do bispo.
CEM PADRES ENVOLVIDOS EM ABUSOS SEXUAIS.

SIDNEY - Além de cem padres católicos australianos foram obrigados a deixar o sacerdócio no último ano por delitos sexuais contra menores de idade, e a Igreja deveria atenuar a regra do celibato para combater o problema da pedofilia no clero. Assim o disse o bispo Geoffrey Robinson na ocasião em que saía de uma investigação ligada à corrupção na polícia, trazendo à tona a impunidade de que desfrutaram no passado os responsáveis de abusos sexuais contra menores de idade. A Igreja - disse o bispo Robinson - deveria considerar a possibilidade de diferir os votos de Celibato permanente até a idade de 40 anos.

La Repubblica*

Wojtyla para se proteger de uma possível investigação sobre pedofilia pensa jogar de contra ataque, e lança um alarme preventivo. Com aquele alarme joga areia nos olhos dos católicos, que não enxergam o horror para o qual estão enviando os seus filhos.

A República (La Repubblica) - Sábado, 8 de novembro de 1997 - página 14
ALARME DE WOJTYLA

JOÃO Paulo II sai em campo para apoiar pessoalmente a luta contra a pedofilia. Não é uma cruzada moralista, é um apelo à mobilização em defesa daquilo que Wojtyla considera a coisa mais sagrada: a dignidade da pessoa humana. "A Igreja - recorda o Papa - deve recordar incessantemente que cada pessoa deve ser protegida, particularmente os meninos, porque são fracos e sem defesa." Como é da sua natureza, João Paulo II assume as responsabilidade das culpas em sua própria casa. Os bispos são exortados a "corrigirem situações morais erradas." Para a Instituição eclesiástica a pedofilia é um assunto alarmante. Há séculos o contato entre clérigos e adolescentes nas paróquias e nas entidades ligadas à Igreja ocasionou abusos. É uma triste realidade, geralmente omitida. Era comenta com sussurros ou dela se apoderava a imprensa anticlerical, ou a literatura licenciosa. De um modo ou de outro, a hierarquia eclesiástica passava por cima. Até que recentemente não tinha explodido nos Estados Unidos o escândalo dos abusos sexuais de sacerdotes, com consequências tipicamente americanas: ressarcimentos vultosos, que arriscaram de levar à bancarrota as finanças da Igreja norte-americana. Do momento que as vítimas resolverem acabar com o silêncio e com a "vergonha", as cúpulas eclesiásticas tiveram de tomar uma posição com uma energia maior, a atitude de João Paulo II não foi devida à questões eventuais. Há tempo a sua preocupação fixou-se sobre aquilo que a grande parte dos países ocidentais está praticamente tolerando há anos: a existência de uma verdadeira e exata indústria de exploração sexual de menores. O Ocidente tolerante (devido aos seus próprios interesses) perturba-se quando descobre que os rapazotes se tornam objeto de abusos na casa, mas finge não saber de nada quando os adolescentes do Terceiro Mundo acabam como carne de açougue na grande máquina da pornografia e da prostituição. O Papa chama a todos à responsabilidade pessoal. Na primavera passada Wojtyla pediu "uma ação conjunta das instituições nacionais e internacionais, das associações e dos particulares para colocarem a palavra fim a esta gravíssima praga social." Muitas pessoas continuam ainda dirigirem-se a outros locais.

No fundo trata-se somente de boato. Wojtyla esbraveja para esconder os seus atos de terror, porém as vítimas apenas armam boatos.

*O dizer do Papa: de Deus a força que não teme o boato
28 de março de 2010*

Uma mensagem indireta sobre polêmicas que nestas semanas precipitam-se contra a Igreja e a Santa Sede. De Deus, disse durante a missa do domingo de Ramos, o Pontífice, chega "aquela coragem que não se deixa intimidar pelo boato das opiniões dominantes". O rito do Domingo de Ramos desenrolou-se em uma moldura de ramos de Oliveira e árvores seculares trazidos da Puglia; a procissão do obelisco à sacra Basílica de São Pedro, foi dirigida por Bento XVI, mas não a pé como é de costume. O Papa estava no automóvel blindado. Uma escolha, esclareceu o padre Federico Lombardi aos jornalistas, para "torná-lo mais visível."

Jesus, disse Ratzinger durante o sermão, "orienta-nos e nos sustenta" em uma aliança. "Faz parte da sucessão de Cristo que deixamos inserir-se em tal aliança. Que aceitamos não podemos mantê-la sozinhos." O homem, continuou o Pontífice, pode escolher seguir a Cristo ou descer ao vulgar; pode se aprofundar na lama da mentira e da desonestidade." Cristo nos "conduz em direção àquilo que é grande, puro, nos conduz em direção ao ar puro das alturas: em direção à vida segundo a verdade. Em direção à coragem que não nos deixa intimidar pelo boato das opiniões dominantes; em direção à paciência que suporta e mantém o outro." Estavam a escutar a missa do Papa 25 mil pessoas. Nos últimos dias as polêmicas continuaram sobre casos de padres pedófilos que no passado teriam sido acobertados pelas hierarquias eclesiásticas. Nem ao menos um caso, pelo menos em Mônaco, Ratzinger quando arcebispo, teria tomado conhecimento de abuso de algum padre. Muitos países envolvidos no escândalo, além da Alemanha, também a Irlanda e a Suíça. Deste último país citado chega uma proposta forte: a presidente da Confederação, Doris Leuthard, disse querer instituir uma lista negra dos padres pedófilos para evitar que possam entrar em contato com os meninos. "Os casos de pedofilia devem ser tratado de modo enérgico. E a Igreja deve assumir a sua parte de responsabilidade. Se os autores dos abusos são laicos ou religiosos isto não faz nenhuma diferença", concluiu a presidente. Todos estão sujeitos ao código penal desde o momento em que se emporcalharam com estes crimes, pois existe um registro centralizado dos docentes; Leuthard levantou a hipótese de que ao menos um desses crimes foi praticado por padres.

Extraído de:

http://www.ilsole24ore.com/art/SoleOnLine4/Mondo/2010/03/
papa-chiacchiericcio.shtml?uuid=d26f4b8e-3a6e-11df-8ed1-8738ea598ec0&DocRulesView=Libero

*La Repubblica - Sábado, 8 de novembro de 1997 - página 22
OS PRECEDENTES II caso do bispo de Viena obrigado a se demitir
SEQUÊNCIA DE ESCÂNDALOS DOS USA À AUSTRIA*

CIDADE DO VATICANO - Padres, bispos e, até cardeais: na Igreja católica a acusação de pedofilia e de violência sexual sujou, no decorrer do ano passado e no presente ano, quase todos os níveis hierárquicos. Um escândalo visto na Igreja católica dos USA, segundo as estimativas oficiais, que a classifica como pouco edificante com esses abusos sexuais cometidos contra menores, delitos esses consumados nas paróquias nos últimos 20 anos (100 mil vítimas menores, cerca 4000 sacerdotes estão envolvidos, além de 400 mil gastos para ressarcirem as famílias americanas por esses golpes). Perícias sempre contestadas pela Santa Sede que, sem negar a gravidade do fenômeno, admite a existência de "casos isolados", não mais de 400 denúncias cada 10 anos. Mas eis alguns exemplos entre tantos reunidos pela penosa "Via Crucis", das violências sexuais sobre menores, que aconteceram em quase todos os continentes. Nos USA a diocese de Dallas, no mês de julho passado, foi condenada a pagar mais de 200 milhões de liras a alguns sacristãos que foram vítimas de abusos sexuais de um sacerdote, padre Rudolph Kos. O religioso aproveitava dos jovens depois de ter dado a eles caramelos, álcool e drogas. Em 1994 um religioso, John Hanlon, foi condenado à prisão perpétua por ter violentado um rapaz sacristão (crime de atentado violento ao pudor): aconteceu na paróquia de Santa Maria em Plymout, em Massachusetts. Não imunes ao triste fenômeno, nas Igrejas católicas da Inglaterra e de Gales, em cada diocese foi designado um "supervisor" antipedófilo. Na Irlanda e UIster, recentemente, o superior católico, o cardeal Cahil Daly, que emporcalhou inclusive Castel Gandolfo, a cidadezinha-sede da residência de veraneio do pontífice, aonde em maio em uma escola católica local um religioso foi denunciado por transmitir doença sexual a dois meninos menores de idade. Na Austrália em agosto cem padres católicos, sob denúncia do bispo, Geoffrey Robinson, foram obrigados a se demitirem porquê considerados culpados por abusos sexuais contra menores. Por analogia, acusados também na Bélgica no ano passado, foram condenados o bispo tradicionalista de Mirfeld e um sacerdote católico. Mas a figura eclesiástica do mais alto grau obrigada a se demitir pelo crime de pedofilia, no ano de 1995, é o cardeal Hans Hermann Groer, ex bispo de Viena: ficou perturbado com as revelações de alguns paroquianos que acusaram-no de terem sido violentados, na adolescência, quando então Groer era um simples sacerdote. O príncipe da Igreja, diante dessas acusações, jogou a toalha, ficando em dificuldades e em silêncio durantes meses. Atualmente vive em um convento.

La Repubblica

*La Repubblica - sábado, 8 de novembro de 1997 - página 22
Marco Politi
O Papa: corrigir as situações morais erradas na instituição eclesiástica.
PEDÓFILOS NA IGREJA - O ALARME DE WOJTYLA*

CIDADE DO VATICANO - Papa Wojtyla chama à mobilização contra a pedofilia, mas convida também a Igreja a fazer uma limpeza internamente. O abuso de menores é um tema com que João Paulo II está, particularmente, sensibilizado. Quando na Igreja dos Estados Unidos explodiu uma série de escândalos, o pontífice rapidamente movimentou-se para que a hierarquia eclesiástica afrontasse o problema, com senso de responsabilidade. Recebendo ontem os bispos belgas, numa visita preliminar, Wojtyla foi muito claro: "No que se refere às pessoas e com a discrição necessária - declarou - vocês devem corrigir situações morais errôneas, para que nada seja objeto de escândalo e para que não se perca ninguém." Na Bélgica o trauma ainda continua sendo forte devido ao caso de Marc Dutroux, acusado de ter estuprado, filmado e assassinado muitos meninos. Mas, o que de um modo maior fez com que as pessoas estremecessem, induzindo-as a saírem em praça pública numa das maiores manifestações ocorridas na história do país, foi a descoberta de uma rede de cúmplices em pedofilia, que atingia até as instituições que deveriam vigiar tal crime e combatê-lo. Dirigindo-se ao Papa e expondo-lhe os problemas da Igreja, na Bélgica, o arcebispo de Bruxelas, cardeal Danneels, lembrou-lhe precisamente o choque coletivo vivido pelos belgas nos meses passados. Danneels denunciou a "rede produtora de pornografia infantil organizada em nível internacional", mas não parou por aí. O príncipe da igreja encarou a necessidade, também, da Igreja se purificar de possíveis envolvimentos em pedofilia. Neste ponto o pontífice interveio com a exortação à correção de "situações erradas" inclusive na instituição eclesiástica. "A Igreja - declarou - deve recordar incessantemente o dever de proteger todas as pessoas e, especialmente os meninos, que sendo fracos e sem defesa, são frequentemente o alvo de adultos pervertidos, que ofendem gravemente e de modo permanente a juventude, ao desafogar os seus impulsos." O Papa, portanto, expressou a sua solidariedade às famílias das pequenas vítimas "desses comportamentos criminosos". Não é a primeira vez que João Paulo II intervém com esse argumento, mas desta vez o seu apelo é o de fazer uma limpeza dentro da Igreja (onde situações de abuso têm se perpetuado por séculos), sendo particularmente enérgico. De algum tempo o Vaticano está solicitando para que as organizações internacionais, e os estados (principalmente os ocidentais) tomem medidas concretas contra o tráfico internacional de menores que são enviados à prostituição. Em março deste ano, João Paulo II lançou um apelo "para uma mobilização internacional para combater a prostituição infantil, turismo sexual, pedofilia e pornografia: constante para abusar dos mesmos." Papa Wojtyla pensa em uma verdadeira e específica ação conjunta de estados, organizações e associações internacionais: do mesmo tipo como aconteceu no século passado quando foi proibido o tráfico de escravos.

La Repubblica

*Mídia estrangeira voltada ao ataque do Papa, milhões de assinaturas contra a visita dele à Londres
Raffaele Luise
CASTELGANDOLFO 06/04/2010 08:01*

Multiplicam-se nos jornais internacionais as críticas ao Vaticano pelo modo como afrontou o escândalo de padres pedófilos, durante a Páscoa. Para o jornal espanhol El Pais, e aos jornais britânicos Times e Guardian não lhes agradou o rebaixamento a 'boato' as acusações feitas contra Bento XVI, enquanto o Washington Post compara-a à crise atual do Watergate e prevê as demissões pelo Papa.Uma desaprovação severa de Bento chega pelo alemão Der Spiegel, que fala da falência do Papado. - E no site de Downing Street, sede do premier inglês, mais de 10 mil assinaturas se opõem à viagem apostólica do Papa ao Reino Unido que está prevista para o mês de setembro.

Extraído de:

http://www.radio.rai.it/grr/view.cfm…

La Repubblica - Terça-feira, 18 de novembro de 1997 - pagina 22
Maria Stella Conte

ALARME PEDOFILIA - Entrevista a De Fazio que ocupou-se também com os delitos cometido em Florença: 'Não existe nenhuma justificação aos pedófilos'

'AQUELE MENINO FOI ARREMESSADO PARA LONGE E SEM PIEDADE"

O criminalista: 'Por quê explode tanta ferocidade'. A vítima é vista apenas e tão-somente como uma mercadoria, que permite satisfazer as perversões sexuais próprias.' O que faz com que o seu comportamento cruel se torne uma maravilha é o contrário de tudo o que é coerente: jogar fora o que não lhe serve mais.'

ROMA - Professor Francesco De Fazio ocupou-se, entre outras coisas, também do caso do monstro de Florença. Aqui, nos encontramos diante de um homem na faixa dos setenta anos: um homem que, com uma ferocidade sanguinária, comete atrocidade contra a sua pequena vítima. O que nos ajuda a entender como se pode levar um ser humano a um tal suplício: "Devemos partir exatamente da pedofilia que se refere à Alloca, o qual, pelo que concluímos, levava uma vida anônima, normal. Vamos partir daqui, portanto: pela sua perversão sexual, pelo uso daquele menino para satisfazer a sua sexualidade pessoal, satisfazer as suas fantasias próprias. Nesta quadro Silvestro vem a ser um objeto"... isto é, transforma-se em menino-objeto... " Sim, o menino vem a ser visto como mercadoria. Como qualquer coisa que permite ao pedófilo atualizar a sua própria perversão: qualquer coisa que possa ser feita em pedaços, algo que pode ser colocado em um saco, reduzido a cinzas, atirado para longe quando se torna inútil ao pedófilo, quando não lhe serve mais e se torna um estorvo. Prestemos a atenção, todavia, a pedofilia não é em si uma patologia, uma doença, mas demonstra um comportamento que se caracteriza em relação à sua vítima. Esse comportamento é um invólucro no qual a pedofilia pode se manifestar de modos bastante diferentes, passando da simples fantasia até a concretização dos impulsos próprios, ou seja até à realização do ato sexual, propriamente dito. Graus diversos, que passam através de formas sempre mais graves, e se realizam dentro de uma total falta de raciocínio moral." Mas, o pedófilo, pelo seu modo de ser, não ama o objeto dos seus desejos? "Veja bem, a pedofilia tem sido justificada - no meu parecer erroneamente - culturalmente, historicamente...Existe quem se refere ao mundo da antiga Grécia. São mentiras. Na realidade, a pedofilia é um comportamento perverso que se moderniza com o domínio absoluto sobre o outro (o menor de idade), que é visto como simplesmente um objeto. Sem nenhum afeto. Sem amor, enfim. É assim que a pedofilia se revela: em uma sexualidade que não é canalizada à correntes afetivas normais e indispensáveis, mas àquelas aonde existe uma agressividade destrutiva." Até mesmo ao ponto de desintegrar a vítima? "Tudo isso está perfeitamente dentro dos traços dela. O menino-objeto manifesta aos olhos do pedófilo-assassino ser totalmente um 'objeto' de sua propriedade; e no momento em que é visto que pode ser desmontado pelo assassino, então pode ser empacotado, queimado, etc. Silvestro, se é aquele menino conforme os relatos que correspondem à verdade, serviu para externar a fantasia perversa de Alloca.

O valor humano de um menino não é levada em consideração pelo pedófilo, este não contempla a dimensão da sua vítima; ele se perde no agir como pedófilo. O que o deixa maravilhado, e que está ínsito no seu comportamento cruel, é a visão que ele tem do menino e com essa visão o que é coerente para ele é: o menino-objeto usado como uma coisa que depois se destrói porque não serve mais". Primeiramente morto a golpes de foice, depois feito em pedaços, a seguir os pedaços do menino colocados em um saco, depois arrastado, e então queimado. Há uma obstinação por parte do assassino com aquele que foi o participante difícil de..."Um ato de pedofilia excita o criminoso de tal maneira, repito-o, que é vivido por ele como uma destruição que tem como final esse homicídio. A chama, por exemplo, o fogo: testemunha exatamente essa agressividade destrutiva, um fim em si mesma. Certamente, eles, os pedófilos, podem até dizer que fizeram tudo isso para ocultar o cadáver do menino. Mas não é somente isso. Poderiam ter outros modos para a ocultação, sem chegar ao ponto de uma crueldade desse tipo. E aqui ainda há mais, aqui há a fúria destrutiva que manifesta o pedófilo ao ver o menino-objeto. Silvestro representava a imundícia, o lixo que todos nós temos em casa e jogamos fora." Isto, todavia, não quer dizer que todos os pedófilos que têm diante deles um garoto que deles se esquiva, matam e estraçalham a vítima. "O fato é que neste caso aconteceu alguma coisa que não estava prevista, num cenário aonde o menino era visto como puro instrumento de satisfação das próprias exigências sexuais perversas do pedófilo. Aconteceu que o objeto, a 'coisa' atreveu-se a falar. Eis então que o homem sentiu-se arruinado e com raiva daquele objeto que não funciona mais, daquele brinquedo, que desde já é inútil, e que antes era - e não é mais - expressão do próprio poder. Se eu tenho um temperamento destrutivo e fico enraivecido, acabo quebrando um copo. Aqui neste caso aconteceu algo desse tipo, numa agressividade destrutiva crescente que já tinha atingido o clímax na sua relação com o menino, relação do tipo: tu és meu, faço de ti o eu quiser." Voltemos à pergunta: nem todos os pedófilos rejeitados matam os meninos..."Dizíamos que no relacionamento entre pedófilo e menino não existe afeto. Ou melhor, o menino confunde com afeto as primeiras aproximações, que por parte do adulto não são outra coisa a não ser o expediente para atingir o seu escopo. Agora: se o pedófilo é uma pessoa que tem alguma formação cultural, não chega a matar. Mas aqui, no caso, temos a falta absoluta de qualquer tipo de educação e senso moral que, normalmente freia e proíbe o 'salto' ao homicídio. Se esse 'salto' for dado passa-se, assim, de uma agressividade destrutiva de ordem 'simbólica' à uma agressividade destrutiva física que faz daquele objeto o objeto por excelência. Até ao ponto de reduzi-lo a cinzas: no caso de Cicciano, a agressividade destrutiva ao sodomizar o menino, se realiza plenamente ao assassiná-lo a golpes de foice."

La Repubblica

Pedofilia, cardeal Sodano: polêmicas são "boatos"
domingo, 04 de abril de 2010

CIDADE DO VATICANO (Reuters) - Os fiéis estão com Bento XVI e não darão crédito ao "boato", isto é às críticas à Igreja e ao Pontífice conduzidas pelo escândalo dos padres pedófilos.-
Assim afirmou hoje o cardeal Angelo Sodano, na ocasião da missa de páscoa, na praça de São Pedro, em um gesto que está fora dos protocolos e fez com que as vítimas dos abusos estremecessem.
"Está com ele o povo de Deus, que não se deixa impressionar por "boato" momentâneo, das provas que às vezes golpeia a comunidade dos crentes", disse o decano do Colégio dos cardeais e ex secretário do estado do Vaticano, desejando ao Papa votos de boa páscoa.
Mais tarde, na bênção "Urbi et Orbi", Bento XVI tratou de uma série de problemas internacionais, mas não tratou da questão dos abusos.
"VÍTIMAS NÃO DEVERIAM SER INSULTADAS"
"As vítimas procuram consolação e recuperação e não deveriam ser insultadas, e ouvir-se dizer que as palavras deles são "boatos", disse a Reuters Barbara Blaine, uma líder de Snap, a Rede de sobreviventes aos abusos dos padres, que tem sede nos Estados Unidos.
Algumas mídias acusaram o Papa de negligência na administração de casos de abusos sobre menores quando era cardeal. Perturbado pelas crises, o Vaticano acusou a mídia de tentar "indecorosamente" ultrajar a todo custo o líder da Igreja católica.
O Vaticano negou ter acobertado os casos, acrescentando que a culpa de indivíduos que cometeram os crimes, porque são odiosos, não pode incidir sobre o Pontífice e sobre toda a Igreja.

Extraído de:

http://it.reuters.com/article/topNews/idlTMIE63302S20100404

A violência aos menores, a igreja católica denomina boato.

Ainda mais uma vez estamos diante dos terroristas que têm como escopo a destruição da sociedade civil, que é a maior glório do deus-patrão deles (ou monarca).

Marghera, 07 de abril de 2010

*Nota*: Os links citados com frequência são ocultados pelos jornais para consentirem a reiteração dos delitos de pedofilia e de pederastia, por parte da igreja católica. É possível que depois de anos não sejam mais ocultados.

Nota: Os links mencionados estão desatualizados

A tradução foi publicada 05 de março de 2016

Aqui você pode encontrar a versão original em italiano

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La chiesa cattolica e le sue strategie sociali

Claudio Simeoni

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Os hebreus e cristãos na sociedade

A nossa sociedade evidencia-se pelo ódio cristão. A nossa democracia desponta da monarquia absoluta imposta pelos cristãos. A sociedade dos direitos do homem surge de uma sociedade na qual deus tinha todos os direitos sobre o homem, inclusive o de exterminá-lo. Não existe um conceito social, uma ideia filosófica, que não seja uma emanação da ideologia cristã do domínio do homem sobre o homem.