Percepção extra-sensorial:
A Intuição Imediata; A Iluminação

Como e porquê se modifica a percepção do homem

décima quinto parte

Claudio Simeoni - traduzido por Dante Lioi Filho

Questo è un capitolo del libro: "La formazione della percezione e la qualità dei fenomeni percepiti"

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Percepção e Stregoneria
Percepção extra-sensorial: A Intuição Imediata; A Iluminação

Uma das principais atividades na Stregoneria é a de disciplinar a consciência racional, para permitir à produção profunda, ou à produção não racional, dos fenômenos do mundo, aflorar na consciência sob a forma de intuição, sentimento, emoção, tensão, etc., obrigando, assim, a consciência racional a fazer como sua aquilo que aflora; e também para reestruturar o seu equilíbrio, englobando como racional a chegada do novo.

Os efeitos da chegada do novo, que obriga a consciência racional a se reestruturar, é chamada de: ILUMINAÇÃO.

A pessoa disciplinada, colocando ordem na sua consciência e obrigando a sua razão a retirar-se do centro do mundo (nota minha, de Dante Lioi Filho: quando CLAUDIO SIMEONI diz ou escreve *retirar-se do centro do mundo* - togliersi dal centro del mondo - quer ensinar que o Ser Humano deve desistir da ideia de que é o Ser superior a todos os outros Seres da Natureza, porque somente ele foi criado à imagem e semelhança daquele "deus" criador e dominador de tudo), está permitindo que a sua intuição aflore. O despontar da intuição da parte profunda do cérebro à consciência, é como se fosse o acender de uma pequena lâmpada. Como se fosse o acender de uma lampadinha, dentro de nós, quando, também, nos enamoramos de uma pessoa. A pessoa de quem nos enamoramos aparece como uma luz brilhante, os defeitos dela desaparecem, e os seus valores surgem esplendidamente.

A ciência descobriu que o enamorar-se das pessoas é como enlouquecer, uma devastação emotiva, que pode ser vista pelas modificações cerebrais das pessoas. Quase todas as pessoas já provaram um "arrepio" devido às flechas de Cupido, o pequeno filho de Afrodite, mas quantas pessoas provaram o "calafrio" do surgimento, dentro delas, da grande Atena?

E, a ciência também examinou acerca disto.

O surgimento da intuição imediata na pessoa.

Do Jornal A República (La Repubblica) de 09 de Setembro de 2003:

"Uma lampadinha no cérebro e chega o golpe de gênio, como um raio.

-Reportagem de Claudio Di Giorgio-

Roma - Entre os poderes da mente humana, talvez o mais fascinante, mas também um dos menos conhecidos e compreendidos, é a luz da intuição. É a pequena "lâmpada" que de improviso se acende no cérebro, fazendo-nos aparecer, repentinamente, a solução de um problema, o significado de um conceito complexo, o sentido profundo de uma determinada situação. Fulgurante como uma luz que rasga as trevas, pode chegar em momento qualquer do dia, ou talvez da noite, ou ainda no sonho. Mas a vivenciamos, sempre, como uma revelação, porque parece vinda de uma parte misteriosa de nós, da qual não temos o controle e a consciência, tanto que há quem diga que realmente se trata de um indeterminado sexto sentido. Hoje, no entanto, esse espaço enigmático, da mente, que até há pouco tempo parecia ser uma característica exclusiva das especulações de poetas e filósofos, é o protagonista das numerosas pesquisas científicas, que procuram esclarecer as bases biológicas da criatividade, pesquisas essas que estão se aproximando, às custas de muito trabalho, inclusive, aos segredos da fisiologia da "intuição imediata".

[...]

"Assim, por exemplo, é possível se concluir que enquanto o pensamento racional está mais ligado ao hemisfério esquerdo do cérebro, aonde têm sede as funções da linguagem, a intuição e a criatividade não estão, efetivamente, somente no hemisfério direito, mas requerem a intervenção de ambos os dois hemisférios, as suas peculiaridades devem, ao contrário, se completarem. Uma complementação, que será cada vez mais elevada quanto maior for a ligação entre os dois hemisférios do cérebro: quase como se para que a "pequena lâmpada" da intuição se acenda houvesse necessidade de colocar em jogo recursos cerebrais mais amplos e diferenciados."

..."Para se desvendar o enigma dos relâmpagos da intuição, entra em campo, portanto, uma outra parte do cérebro, o corpo caloso, no qual milhões de fibras nervosas asseguram a conexão entre os dois hemisférios, permitindo a troca de informações. O seu papel não está ainda claramente esclarecido (há casos em que vem a faltar no nascimento, sem demonstrar perturbações aparentes), mas quanto à intuição lhe diz respeito, quase que com certeza: estudos recentes, de fato, indicaram que, no cérebro das mulheres é maior e mais espesso. E as mulheres, inclusive isto foi demonstrado, são muito mais dotadas do que os homens pela chamada intuição social, isto é, pela capacidade de decodificar mais ou menos inconscientemente, as emoções e os sinais não verbais dos outros.

O nosso cérebro, por outro lado, "sabe" de coisas que nós não sabemos, registra os estímulos externos a níveis subliminares [= que não são captados pelos sentidos, mas inconscientemente - apenas uma nota do aqui tradutor, não existente na publicação do jornal], selecionando com cuidado aqueles estímulos que fará chegar à nossa consciência, e mantendo longe desta (mas não cancelando totalmente) o rumor de fundo, que num determinado momento, poderia nos aborrecer. O mesmo acontece com algumas memórias.

[...]

Outro elemento importante para se poder compreender o que se esconde atrás da intuição, é a plasticidade cerebral, vale dizer a capacidade do cérebro de criar continuamente novas conexões, remodelando-se também com base na experiência. O relâmpago da intuição, é consequentemente também um percurso dos neurônios completamente inédito.que conecta entre eles de modo novo partes diversas, e talvez "marginais" do nosso cérebro, compreendidas aquelas mais profundas, e portanto mais antigas e distantes das funções superiores como a inteligência racional, os processos de memória e a linguagem. Mais do que um "sexto sentido", pois, o mecanismo involuntário que leva à intuição, seria uma síntese da capacidade cerebral onde tudo deve concorrer, de modo aparentemente não hierárquico para o acendimento da famosa "lampadinha". No entanto, é somente um primeiro passo. Como dizia Edison, o golpe de gênio é 1 por cento inspiração e noventa por cento de suor."

E aqui uma outra pesquisa da ciência: a iluminação que arrasta a pessoa e que permite resolver os problemas que se apresentam.

O que é a intuição imediata ("il colpo di genio" - o golpe de gênio)?

Diz a reportagem:

"Entre os poderes da mente humana é talvez o mais fascinante, mas também um dos menos conhecidos e compreendidos. É o relâmpago da intuição, a "lampadinha" que se acende de improviso no cérebro, fazendo-nos aparecer de repente a solução de um problema, o significado de um conceito complexo, o sentido profundo de uma situação".

O golpe de gênio é o salto qualitativo do nosso saber, da descrição da nossa razão, que entra irresistivelmente na nossa consciência, depois de ter acumulado uma grande quantidade de dados sobre aquele mesmo problema que se apresenta, e sobre esses dados se empossou de uma grande carga emotiva.

Nas Antigas Religiões, e em particular nos Oráculos dos Caldeus, era definido como a intuição derivada de estalos intuitivos. A diferença entre intuição e ideia patológica é dada pela relação que o indivíduo mantém com o mundo. Enquanto a ideia patológica inicia e termina na imaginação do indivíduo, a intuição, o golpe de gênio, favorece as relações do indivíduo com e no mundo externo.

Trata-se do indivíduo que enfrenta a vida e desvenda o desconhecido que o cerca. O descobre como uma iluminação após iluminação. Aquele movimento de crescimento ou de ampliação do seu conhecimento, que leva o indivíduo fora da caverna socrática em direção à luz, mas que é manifestação da luz do conhecimento cada vez que ele enfrenta um problema, uma questão.

O golpe de gênio é "Como dizia Edison, o gênio é um por cento inspiração e noventa por cento de suor". É SUOR! No sentido de que é o homem que cerra os punhos diante das dificuldades, se organiza, investe na sua inteligência, nas suas emoções, nas suas tensões vitais até que explode com clareza a solução. Uma solução que acontece sempre como uma iluminação seja quando o indivíduo está acordado, seja quando essa intuição se apresenta durante o sono. E quando chega a iluminação, a tensão da pessoa se liberta. A iluminação expulsa o cansaço, o indivíduo relaxa como se tivesse alcançado o cume de uma montanha depois de uma escalada dura. Aquele um por cento, que surge como intuição, é o resultado da transformação subjetiva que o indivíduo produziu dentro dele mediante o seu trabalho.

O maior ato de de MAGIA que o Ser Humano pode executar: enfrentar a vida!

Porque no final de tudo, todo o esoterismo da manifestação do golpe de gênio é só isso. Nos organizamos para enfrentarmos os problemas que a vida coloca à nossa frente, trabalhamos, nos transformamos para nos tornarmos adequados, tomamos tantas pauladas, até que a mente se ilumina, e a solução nos surge, *Arremessado à luta - diria um Stregone - procure não se deixar abater, e você verá que a sua intuição surgirá em todo o seu esplendor.*

A pesquisa científica chegou à algumas conclusões no que se refere à intuição imediata (*colpo di genio*):

"Para desvendar o enigma da intuição imediata, entra em campo, portanto, uma outra parte do cérebro, o corpo caloso, no qual milhões de fibras nervosas asseguram a conexão entre os dois hemisférios, permitindo a troca de informações. O seu papel não é totalmente claro (há casos em que falta no nascimento, sem apresentar distúrbios aparentes), porém no que se refere à intuição diz-lhe respeito quase que com certeza: estudos recentes indicaram, efetivamente, que no cérebro das mulheres é maior e mais espesso. E as mulheres, também isto foi demonstrado, são mais dotadas do que os homens, da chamada intuição social, isto é a capacidade para decodificar, mais ou menos inconscientemente, as emoções e os sinais não verbais das outras pessoas".

Trata-se de um poder de interpretação e representação do mundo, que ocorrem nas profundezas do indivíduo. Um saber que o indivíduo esconde dentro dele enquanto a razão anula uma boa parte dos sinais e dos fenômenos, que de outro modo o conduziriam conscientemente à formulação da solução que vem sob o nome de "intuição imediata". O verdadeiro poder não está tanto na elaboração que leva à formação da intuição imediata como, ao invés, na capacidade do sujeito de fazer emergir à sua consciência o resultado elaborado como "intuição imediata" e de fazê-la aparecer na sua razão. Obrigar a razão a dar espaço para que a intuição imediata seja por ela assimilada, compreendida, justificada e descrita.

Segundo essa pesquisa científica, o indivíduo para conseguir ter a "intuição imediata" faz com que milhões de fibras nervosas, que ligam os dois hemisférios cerebrais, se relacionem. Usa a sua capacidade para elaborar os dados, de modo "inusual", e também de modo "inusual" faz emergir à sua consciência a solução daquilo que buscava.

Qual a quantidade de disciplina que é necessária, para que a intuição imediata (*colpo di genio*) tenha um papel normal na atividade do indivíduo?

Como o indivíduo age para colocar em contato os dois hemisférios cerebrais? Com o trabalho. Com a dedicação. Com a busca. Com a análise. Com o envolvimento emotivo naquilo que ele faz. Com estados de ansiedade. Agindo deste modo se modificam as ligações entre os dois hemisférios cerebrais. É a atividade, a necessidade e o intento do indivíduo, na vida quotidiana, que moldam o seu cérebro e as suas conexões neuronais.

Quando a "intuição imediata" se apresenta à consciência, justificada pela razão, eleva a atividade do indivíduo a um plano diverso. Quando o "filósofo" descobre uma diversa e apropriada definição de um conceito, esta sua descoberta o eleva. O seu proceder continuará sobre um outro nível, um outro plano. A iluminação que ele teve fixou-se nele, e o obriga a proceder de modo a desenvolver o conjunto do qual aquela iluminação emergiu. Ao fazê-lo, o filósofo, é bombardeado por uma série de "iluminações" contínuas, por uma série contínua de "intuições imediatas" (colpi di genio), que o conduzem na direção na qual se manifestou a primeira grande "intuição imediata", que arrastando a sua capacidade para resolver os problemas, construiu dentro dele uma "habilidade nova".

Aquele feixe nervoso, que liga os dois hemisférios cerebrais, continua a funcionar como se a "intuição imediata" (colpo di genio) tivesse nele fixado os circuitos que continuam a enviar, daquele lado, sinais ao indivíduo. A intuição imediata que surge pode ser num instante, que depois o tempo reabsorve, ou num momento de transformação quando o indivíduo construiu, mediante os seus esforços próprios e com o seu trabalho, que fizeram com que ele modificasse a si mesmo de uma maneira permanente.

Essa pesquisa científica considera que:

"O nosso cérebro, por outro lado, "sabe" de coisas que não sabemos que temos conhecimento. Registra os estímulos externos a níveis inconscientes (subliminares), selecionando com cuidado aquelas coisas que fará chegar à nossa consciência, e mantendo longe desta (mas não cancelando totalmente) o rumor de fundo que, em um determinado momento, poderia nos aborrecer. O mesmo sucede com algumas memórias".

A realidade, relativa e insignificante, onde se move a razão; e a maior realidade conhecida pelo indivíduo, através das estruturas cerebrais, que não emergem à sua consciência senão depois de um grande trabalho de transformação subjetiva, estão em perpétua relação e em contínua modificação.

A consciência racional, tende a ela mesma, a se conservar no conhecimento atual; e a Consciência Existencial do indivíduo, que abrange sistemas para a elaboração da realidade, e abrange os fenômenos separados da consciência racional, tende a fazer surgir sempre novas condições, novas informações, novas elaborações para obrigar a consciência racional a modificar-se e ampliar-se. A consciência racional tende a se fechar nela mesma, usando para defender-se da dilatação do indivíduo, formas de doenças psiquiátricas com as quais persuadi-lo a aceitá-la como única realidade; a consciência existencial age para expandir a consciência racional, o saber racional do indivíduo. Quando a ciência considera isto resulta, como consequência, em reconhecer um desconhecido, que nem ao menos estamos em condições, mediante a razão, de tocá-lo. Esse desconhecido está diante de nós e uma parte dele é elaborada, também, dentro de nós, e nos casos em que NÓS construímos as condições às vezes esse desconhecido emerge, transformando o indivíduo e o seu conhecimento do mundo em que ele vive.

O que a ciência não faz é colocar um outro quesito: como é possível fazer emergir a intuição imediata e transformar o indivíduo? Muito trabalho, ela afirma. Muito trabalho vai bem enquanto tal afirmação atribui a transformação do indivíduo à subjetividade dele mesmo. Mas, trabalho em relação a qual coisa ou para qual coisa? Trabalho subjetivo dentro de quais condições objetivas? E se o trabalho subjetivo está em condições de transformar-me, quais são as condições objetivas que devo construir para que outros Seres Humanos possam se transformar ou sejam solicitados para se transformarem? Existem as escolhas da sociedade ou da objetividade, que possam induzir à transformação das pessoas? E tais escolhas podem ser favoráveis ao Comando Social, ou é do interesse do Comando Social impedir as transformações subjetivas das pessoas, a um ponto tal que essas pessoas não estejam em condições de manifestarem "intuições imediatas"(original: "colpi di genio") continuadamente? E se esse Comando Social combate todas as condições que possam permitir a todas as pessoas manifestarem continuadamente "intuições imediatas", como se reduzirá o Sistema Social quando este Sistema será obrigado a se confrontar com outros Sistemas Sociais, nos quais o Comando Social, ao contrário, favoreceu as condições com as quais as pessoas, de tal Sistema Social, podem manifestar com facilidade "Intuições Imediatas"?

Nas situações sociais normais, óbvias e pacíficas, todas as pessoas se movem conforme a comodidade delas. Quando a situação muda, e o novo se apresenta, talvez com situações dramáticas, na sociedade, então somente as pessoas preparadas estão em condições de fazer frente a essa situação, colocando em ação as suas adaptações subjetivas.

E é a mesma pequisa que reflete:

"Outro elemento importante para se compreender aquilo que se esconde por detrás da intuição, é a plasticidade cerebral, vale dizer a capacidade do cérebro de criar continuadamente novas conexões (neuronais), remodelando-se inclusive com base na experiência. O relâmpago da intuição é, portanto, também, um percurso dos neurônios completamente inédito, que liga entre eles partes diversas e talvez "marginais" do nosso cérebro, compreendidas aquelas mais profundas e, consequentemente mais antigas e distantes das funções superiores como a inteligência racional, os processos de memória e a linguagem".

É necessário dar um salto complementar: o que é que estimula a criação de novas conexões? A atividade do homem! É a descoberta da água quente. Se os Seres da Natureza não tivessem colocado continuamente em ação as suas estratégias de existência, se não tivessem manifestado a tensão para a expansão deles, não teria havido a evolução e a diversificação das espécies. Esse grande processo de transformação se manifesta também em cada indivíduo, em particular, cada vez que ele enfrenta com paixão a sua vida. Mas por quê as pessoas não enfrentam com paixão as suas vidas? Porque alguém impõe a elas o conceito, segundo o qual: a elas tudo é devido. Também uma vida após a morte. Também o direito de terem uma providência que age por elas. As pessoas são induzidas a não agirem, colocando em prática as suas estratégias de existência, são constrangidas para bloquearem os seus impulsos emotivos, as suas tensões de expansão, Nessas pessoas Atena não se manifesta com a sua coragem; nem Afrodite vem manifestada nas ações delas e Demetra não está na perene busca da verdade. Qualquer coisa morre nessas pessoas, que ficam à espera do que lhes é devido. Um devido que não chega. E então, ei-los prontos a se organizarem para roubarem o quanto eles consideram que lhes seja devido. Essas pessoas foram educadas a renunciarem a uma modificação, colocando em prática as estratégias de vida; e também a renunciarem a uma discussão sobre o modo de como elas se apresentam no quotidiano delas, estão prontos a destruírem o quotidiano com o fim de aderí-lo às expectativas delas: as expectativas de uma providência que deve render-lhes homenagem!

Estávamos vendo acerca das pessoas que recebem uma educação tacanha, imposta, para renunciarem a quaisquer modificações próprias, e a renunciarem a qualquer discussão sobre o modo como elas se apresentam no quotidiano.

O cérebro dessas pessoas não tem mais plasticidade, é um desistente. Não mais se remodela conforme às necessidades que a vida se lhe apresenta, mas elas se curvam diante da vida a fim de que a vida se adapte àquilo que elas vêem e concebem. Ao fazerem isto, renunciam à formação de novas conexões neuronais, que, como diz Newton, custam suor e trabalho; elas preferem retrocederem continuamente diante das dificuldades, porque recuar é mais fácil. Matar as suas próprias conexões cerebrais, e, assim, reduzir a área da percepção é mais fácil para essas pessoas. É mais cômodo, para elas, fazer com que certas tensões emotivas sufocadas sejam limitadas, e recortam, portanto, uma área de percepção dentro de um conhecido que já é percebido, ao invés de alargarem a área de percepção englobando na própria razão formas novas de percepção, desvendando em parte o desconhecido que nos rodeia.

A "intuição imediata" ("colpo di genio") é uma verdadeira e exata capacidade extra-sensorial, que o indivíduo construiu com a sua atividade, modificando as suas conexões cerebrais, e favorecendo o desenvolvimento de intuições que são estranhas da interpretação consuetudinária da realidade. A mesma capacidade para fazer emergir noções escondidas nas profundezas do cérebro e para elaborar as capacidades empáticas do indivíduo, constituem capacidades extra-sensoriais.

Trata-se daquelas capacidades que se desenvolvem através daquilo que o individuo se tornou, apresentam-se colocando o indivíduo, em particular, fora de uma homologação padronizada pelos Seres Humanos. Um indivíduo que pode ser temido, porque não se sabe se as suas "descobertas" ou as suas "intuições" podem ser controladas por quem não está em condições para descobrir ou intuir, mas ele poderá possuir um controle dos outros indivíduos.

No "Livro do Anticristo" tais capacidades extra-sensoriais estavam dentro do Poder de Ser, que era o Poder que o indivíduo manifestava na sua vida própria, representando-se no mundo em vivia.

Páginas escritas em novembro de 2006

Apresentadas às quintas-feiras pela Radio Gamma 5 do dia 07 de dezembro de 2006

Revisada em 25 de janeiro de 2015

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A Percepção (La Percezione)

A percepção é o modo com o qual selecionamos e fazemos como sendo nossos os fenômenos provenientes do mundo. A percepção aumenta e se modifica no indivíduo com base nas suas escolhas em relação às solicitações, que recebe do mundo. Seja por parte da Natureza seja por parte da sociedade. Como a percepção dos fenômenos do mundo pode ser reduzida em relação a um modelo hipotético derivado da média social, também, igualmente, pode ser ampliada em quantidade e qualidade, mesmo se os limites permanecem aqueles que vieram a ser da espécie humana. Enquanto o cristianismo reduz a percepção do homem à palavra, com a qual o seu deus patrão "criou" o mundo, a Stregoneria tende a ampliar a percepção, tornando-a um instrumento ativo na prática do habitar o mundo por parte do homem.